segunda-feira, 15 de agosto de 2016

ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIA ASSISTIVA


Felizmente, a cada ano que passa, percebe-se uma crescente, embora um tanto tímida, procura de pessoas com necessidades especiais (PNEs) pelos bancos escolares. 
É preciso conhecer para acolher e, depois, quebrar estigmas enraizados por anos, derrubar não só as barreiras arquitetônicas ou de comunicação, mas também as atitudinais. É preciso perceber as potencialidades dessas pessoas e abrir-lhes as portas do mundo físico e virtual, independentemente da limitação ou situação na qual se encontram. Um caminho interessante para isso é a busca da acessibilidade e a utilização das possibilidades tecnológicas. 
Nesse sentido, a Tecnologia Assistiva (TA) emerge como uma área do conhecimento e de pesquisa que tem se destacado pelas possibilidades de propiciar uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social das pessoas com deficiência. Para que seja possível a produção e a utilização da Tecnologia Assistiva, é preciso conhecer as habilidades das pessoas com deficiência e, dessa forma, inovar com alternativas para a comunicação, mobilidade, aprendizado e lazer, por meio da utilização de recursos tão simples que podem passar quase despercebidos, ou podem causar impacto devido à sofisticação que apresentam.  
A TA é entendida como o recurso do usuário, da pessoa com deficiência e atende sua necessidade pessoal de desempenhar funções do cotidiano de forma mais independente. Todo projeto para prescrição e utilização de um recurso TA implica no envolvimento direto de seu usuário, do conhecimento de seu contexto e deve, portanto, valorizar suas intenções funcionais, bem como suas competências atuais, que serão "ampliadas" pela utilização do recurso proposto. Também o contexto, meio onde a pessoa com deficiência está ou deseja estar inserida, pode necessitar adequações no sentido de promover acessibilidade e possibilidades de seu desempenho autônomo em tarefas por ele exigida.

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